O projeto “Adolescentes Protagonistas” iniciou na segunda-feira, 27/7, suas atividades com 17 meninas da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM). Na primeira oficina as jovens tiveram a oportunidade de conhecer melhor o Estatuto da Criança e do Adolescente e tratar de temas como violência sexual e desigualdade social.
Os encontros serão baseados nos princípios da educação popular, da arte-educação e da educomunicação. O processo conta com oficinas que abordam diferentes temas como: direitos humanos, participação democrática e organização do Estado, orçamento público, educação, comunicação, entre outros.
Segundo Márcia Acioli, assessora política do Inesc, a experiência é muito rica. “O desejo delas de participar das atividades no primeiro dia nos chamou muita atenção. Elas foram impecáveis e demonstraram muito capricho e dedicação”, destaca Acioli. Hoje, 29/7, ocorrerá mais uma oficina na (UISM).
Como resultado dos diálogos desenvolvidos nas oficinas, as meninas ainda produzirão um boletim sobre temas que serão elencados por elas mesmas. Elas também se dedicarão à elaboração de programas de rádio sobre assuntos escolhidos também por elas próprias.
As atividades realizadas na UISM são feitas em parceria com as secretarias de Educação e de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Jovens do Distrito Federal.
Projeto Adolescentes Protagonistas
O projeto ONDA, iniciativa desenvolvida pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) desde 2008, entrou em uma nova fase em 2015. Intitulada “Adolescentes protagonistas”, a iniciativa conta agora com o patrocínio da Petrobras. O principal enfoque da iniciativa é assegurar o envolvimento de meninos e meninas na discussão sobre direitos e cidadania, observando como esses temas se relacionam com o orçamento público. A ideia é fortalecer a capacidade de atuação dos/as jovens na conquista de seus direitos e no monitoramento das políticas públicas a eles/as destinadas. Até o ano de 2016, o projeto atenderá cerca de 200 crianças, adolescentes e jovens de quatro escolas públicas do Distrito Federal e a Unidade de Internação.
Por Gisliene Hesse
