Inicialmente, o projeto foi desenvolvido somente em escolas do Distrito Federal (DF), a maioria delas localizadas em regiões de grande exclusão social. Em 2011, a iniciativa começou a ser realizada em uma instituição que abriga adolescentes em conflito com a lei. Neste mesmo ano, o Inesc teve a oportunidade, com o apoio da Fundação Banco do Brasil (FBB), de realizar um programa piloto intitulado “Adolescentes Protagonistas de Olho no São Bartolomeu”.
A experiência ocorreu em torno de duas comunidades próximas da principal bacia hidrográfica do Distrito Federal: a do rio São Bartolomeu. Adolescentes de duas extremidades do rio participaram de um intercâmbio para que juntos pudessem pensar e expressar suas preocupações e propostas sobre as respectivas comunidades e, especialmente, sobre o rio. Como resultado, o grupo produziu um boletim, no qual foram autores dos textos e das fotografias, além de participarem de exposição sobre o Rio São Bartolomeu.
Em 2012, o Onda acrescentou ao projeto piloto a comunidade quilombola de Mesquita, grupo de indivíduos que também moram em torno do Rio São Bartolomeu. Em 2013 e 2014 o intercâmbio ocorreu entre três comunidades. O grupo debateu acerca de direitos e orçamento público, tendo a cultura como eixo. Desta experiência, o Inesc produziu uma metodologia para trabalho com adolescentes quilombolas, remanescentes de escravos, e um vídeo feito de forma participativa reunindo as comunidades envolvidas (confira o vídeo abaixo).